Prestigiando Tornagui entre outros estiveram presentes os poetas de Campinas, os paulistanos, os expoentes do Poesia Malouqueirista e Ugo Giorgetti, o diretor e produtor do filme O Príncipe, que ele estrelou em 2002 ao lado de Bruna Lombardi.
O calibrado poeta escudeiro, o Dudu Pererê, Pereira dos de Santa Catarina migrados para o Rio de Janeiro, deu o chute inicial e fez os passes da noite, de poema em poeta, bocas expondo rimas, vísceras e vicissitudes.
A bola volta e meia ficou com Bibi, a filha mais nova (10 anos) de Tornaghi e Selma. Bibi se auto proclamou a Libélula, a da poesia que colocou pai e filhas em cena poetizando a vontade de pertencer do iridiscente insetinho vaidoso. As meninas Carolina e Bibi e o pai afinadinhos se apresentaram, Selma assistia sorrindo com jeitinho de diretora que não enganou a ninguém, e se for, o faz muito bem. Dizem que saraus assim são tradição no apartamento dos Tornaghi, no Leme, diz que sorte tem quem é convidado, e muito mais quem vai.
Neyde e Henrique Fraiman, os sogros de Tornaghi - recepcionando
Com os autores, após autografarem meu exemplar de Matéria de Rascunho.Humildade
Toda cor do mundo
Impressão
Toda dor funda
Lição
tudo sim
tudo não
Assim como água
Sigo o mais baixo
Se encontro obstáculo
Empoço
Espelho
Espio o céu
Espero paciente
Que o tempo me eleve
Até o ruído
E transbordo
Fluído
Eduardo Tornaghi http://papopoetico.blogspot.com
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