31 janeiro 2010
Lançamento do livro Universo Paulistano -Volume ll
A artista plástica Lenora Porto Telles, acompanhada por Dadgi, o amigo gemólogo que no próximo mês no Rio de Janeiro lançará um livro de poesias em que emprega analogias sobre gemas e musas, e pela mãe, a dinâmica Aldenoura de Sá Porto, advogada aposentada e escritora consagrada, autora de diversos livros, conhecida ativista política defensora dos direitos da mulher, co-autora de “Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver”, obra mundialmente conhecida e produzida pelo artista José Mujica Marin, o Zé do Caixão. Aldenoura é autora dentre outros, do romance O Grito de Augusto, pelo qual recebeu em 1966, o Prêmio Nacional Clube do Livro.
Em sua bagagem política consta inclusive uma pré candidatura a Presidência da República, que só não se efetivou por problemas de registro do partido.
Além de ter prestigiado o lançamento, Lenora presenteou-me com uma de suas inspiradas obras, uma belíssima e exclusiva aquarela sobre cartão em tons de azul e lilás.
Universo Paulistano - Primeira publicação em livro
E clicando aqui, ou no título, veja de onde veio o sapato azul cerúleo que usei neste dia: http://youtu.be/KuOr_1mkJBo
Auxerre
O jogo do Saint-Etienne progrediu visivelmente, mas permanece na 17° colocação e ameaçado de rebaixamento. O Valenciennes e o Sochaux fizeram um empate com um gol para cada lado que não ajuda nenhuma das equipes, respectivamente em 11 e 13 lugares na tabela. Johan Audel deu a vantagem ao Valenciennes aos 21 minutos, e Damien Perquis igualou para o Sochaux aos nove minutos da segunda etapa.
Fotos: No dia em que recebi meu mantô de torcedora do Auxerre, das mãos de Monsier Christian, o presidente da Cooperativa de Produtores de Vinho d'apelation e proprietário da Champagne Marquis de Pomereuil, em uma recepção aos artistas brasileiros integrantes da temporada Basil/França, organizada pela Associação Brasil Sertão et Mer.
A calorosa e inesquecível recepção aconteceu na cave da champanheria que fica em Riceys.
A Champagne Marquis de Pomereuil foi o patrocinador do vernissagem da exposição em Pont Sainte Marie-Abril de 2010, e durante a confraternização, Monsieur Christian, sob o olhar da esposa, Madame Martine, dos artistas e empresários, explana e indica no mapa a localização das plantações, informando sobre as variedades de uva cultivadas e a abrangência da região produtora de champanhe.
Chico Anes
Sábado Bom
No sábado divertido, perplexo ao ver uma pessoa de natureza compenetrada e culturalmente contida como eu, na Henrique Scauhmann, dando um passinho de sirí.
-Qual é tua procedência, piá?
-Uruguaiana, e tu?
-Ijuí!.
-Pura folha? Conheço muito!
E ali, na feira da Benedito Calixto, após o elegante lançamento do livro, sorvi um mate amargo ofertado pelo Vítor, que ao lado de seu companheiro, enfeitavam de cordialidade a Benedito Calixto aprovando a vida e as voltas que ela dá.
E o dia ficou ainda mais lindo, desfrutando da satisfação da Camille com os brincos de vidro vermelho estilo Mondrian que escolheu em uma banca séria em designer.
Nos despedimos dos conterrâneos chimarristas de sábado e fomos ao jantarzinho no lar, harmonia do sábado.
Clique no título ou no link para o divertido Guritles do Alegrete, do Jair Kobe:
http://youtu.be/8G3AuaIbbDI
http://www.ted.com/talks/
30 janeiro 2010
Valsa do Minuto
29 janeiro 2010
Convite para o lançamento do Universo Paulistano
No Universo Paulistano -Volume ll os autores descrevem cada um a sua São Paulo. Sinopse: Quando cremos já conhecer todas as ruas, dobramos uma nova esquina. Se dormimos saciados de seus sabores, amanhecemos com renovado apetite. Para cada história contada outra nasce, ecoa em nossos ouvidos e ressoa em nossas almas. Assim é São Paulo! Como qualquer universo, há sempre mais para experimentar.
O segundo volume da série UNIVERSO PAULISTANO traz novas esquinas e sabores, descobertos e vividos por escritores apaixonados pela metrópole.
Data: 30 de janeiro de 2010, das 15 às 19 horas Local: Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Rua Henrique Schaumann, 777, Pinheiros, São Paulo, SP
Convite ao Universo Paulistano
Data: 30/01/2010, das 15h às 19 h Local: Biblioteca Alceu Amoroso de Lima – R. Henrique Schaumann, 777, Pinheiros São Paulo Programação gratuita 15h Mesa-redonda Visões Literárias da Paulicéia Com a Dra. Sonia Sueli Berti-Santos e o escritor Chico Anes, sob mediação do ativista cultural Silvio Alexandre 16h: Leitura dramática de contos e declamações de poemas do livro Universo Paulistano – Volume ll Interpretação de Cristiana Gimenes, da cia Em Cena Ser 17h: Lançamento do livro Universo Paulistano – Volume ll recebendo os convidados para sessão de autógrafos
27 janeiro 2010
Clóvis Campêlo
No século passado, em 1999, em Santa Maria cidade na qual se chega da Região Missioneira passando pela Garganta do Diabo, abismo onde conta o povo, as noivas abandonadas de antigamente, saltavam feito pipoca; em Santa Maria, a que de um lado tem os morros, e do outro os arrozais... Ali, onde as caravanas se encontravam, importante entroncamento ferroviário, onde o Rio Grande do Sul do tempo das tropas de mulas enfervecia, em Santa Maria, a que fica do lado de Mata, a cidadezinha cujas ruas são pavimentadas com árvores fossilizadas, que ninguém deu por conta quando empregou como calçamento, e agora fica assim... tudo pra pisar e analisar, foi nessa Santa Maria que conheci o som do Véio Mangaba, naquela época. enigmático para mim. Um dia – toda história começa assim, com Um dia, essa está no meio, mas que seja, vamos lá que já é madrugada e o Veio Mangaba logo canta, se hoje não estiver preguiçoso e cantar só as onze, no trem do Campêlo, que como todos devem saber, cruza às onze de toda santa quarta-feira.
25 janeiro 2010
Convite
A Casa
23 janeiro 2010
BRASIL!
Saiu no Financial Times de 29/12/09: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido pelo jornal britânico Financial Times como uma das 50 personalidades que moldaram a última década. Segundo o diário, Lula entrou na lista porque "é o líder mais popular da história do Brasil"." Charme e habilidade política sem dúvida contribuem (para sua popularidade), assim como a baixa inflação e programas de transferência de renda baratos, mas eficientes", diz o jornal.
Muitos, inclusive o FMI, esperam que o Brasil se torne a quinta maior economia do mundo até 2020, trazendo uma mudança duradoura na ordem mundial. Vilões: Ainda no campo da política, o FT também destaca como as personalidades mais influentes da década o presidente do Irã, Mahmoud Ahamadinejad; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; a chanceler alemã Angela Merkel; o ex-presidente e atual primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin; e o presidente da China, Hu Jintao. O jornal selecionou também o que chamou de alguns vilões que acabaram por determinar o curso da história destes últimos dez anos, como o líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o ex-presidente americano George W. Bush. A lista do FT também inclui personalidades das áreas de negócios, economia e cultura. Muitas delas refletem o crescimento e o fortalecimento da internet e das novas tecnologias, como os empresários Jeff Bezos, da loja virtual Amazon; Meg Whitman, do eBay; Larry Page e Sergey Brin, do Google; Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, do Twitter; Mark Zuckerberg, do Facebook; e Steve Jobs, da Apple. Outras figuras foram eleitas pelo jornal britânico pelo mérito pessoal de terem se tornado ícones mundiais em suas áreas, como a escritora JK Rowling, autora dos livros do personagem Harry Potter; o jogador de golfe Tiger Woods; a apresentadora americana Oprah Winfrey; o diretor japonês de desenhos animados Hayao Miyazaki; o produtor de TV John De Mol, criador da fórmula do Big Brother; e os astros da música Beyoncé e Jay-Z.
22 janeiro 2010
Liberdade
21 janeiro 2010
Sábado, HQ - História do Brasil
A apresentação do trabalho ao público composto na maioria por estudantes e profissionais da área foi extremamente agradável.
A equipe que desenvolveu o HQ explanou sobre os métodos usados para a realização desta publicação séria e preocupada com a didática, que foi desenvolvida em três tópicos:
-Chegada da Família Real
-O Dia do Fico
-Independência
Foi uma grata surpresa descobrir que os elaboradores do belo trabalho, tão exigentes e carrancudos por e-mail, ao vivo tem outra dinâmica. Assistindo o autor e roteirista da publicação, Edson Rossatto e o ilustrador, Laudo(http://bandamamao.blogspot.com), confessos apreciadores do estudo da História, acompanhando a exibição do material utilizado para a construção dos personagens, os comentários que fizeram sobre o processo de criação, revelações de detalhes pouco conhecidos sobre os vultos históricos, que obtiveram cruzando fontes durante a pesquisa deu para constatar quão minuciosa foi a fase da construção da obra. A equipe frisou o cuidado que teve em estilizar preservando as características dos lugares e personagens, informaram que só a fase da ilustração consumiu sete meses e através da interação no palco deram uma amostra de como foram os bastidores da produção. Deu para admirar e aprender muito. Só não aprendi nada ouvindo o Omar Vinöle, dele, nem uma revelação!
E quem viver para assisti-lo falar sobre seu método de trabalho haverá de concordar - a palavra sintético foi elaborada inspirada nele.
Durante sua explanação isso ficou evidente, e seu pragmatismo foi motivo de comentários muito bem humorados. Assim como o fato do Edson Rossatto se comunicar com a equipe produtora por e-mail usando índice de cores, o método foi duramente criticado e ironizado pelo Laudo, que é daltônico, mas mantido pelo Edson, pois método é método e conforme frisou, o Laudo não vê as cores como nós, mas lê muito bem....Após a palestra houve sessão de autógrafos e os autores foram muito bajulados e fotografados. Por mim também, o Omar estava efusivo, até fez uma leve reverência com a cabeça quando lhe elogiei o trabalho!
Peguei os meus exemplares e fui lendo até o carro. Envolvente desde a apresentação do diretor-editorial, Roberto Araújo:”São Histórias de vidas, umas relacionadas às outras com tal intensidade que se tornam histórias de nações. Ao centro dos acontecimentos, reis, rainhas e nobres sintetizam movimentos de povos inteiros. Napoleão Bonaparte queria dominar o mundo, nada mais bacana em histórias em quadrinhos do que alguém querer dominar o mundo. Há, porém, que haver um moçinho, ou melhor, um príncipe para impedir tal plano. Nessa luta o príncipe D. João deixou Portugal para vir ao Brasil e mudou nossa história para todo o sempre”.
Entreguei o gibi ao pequeno quando cheguei em casa e ele o devorou, me apressei em lê-lo, pois o micuin entrou numas de entabular papos sobre datas e coisas que só me informando no HQ da grupo para não ser humilhada por um magrelo de oito anos...
Culpa de quem?
La Demeure D'un Ciel
Super, hiper, clique no link:http://www.youtube.com/watch?v=Dqzv3nVEkeI
20 janeiro 2010
O Pai
Três vezes iniciei este texto e...a calçinha do meu pai?Pois é! A calçinha do meu pai. Sempre fez questão de que meu irmão menor e eu fizéssemos as lições de casa na mesa da cozinha. Momentos agradáveis e inesquecíveis. Se pensava em nos vigiar nas tarefas, conseguiu imprimir uma rotina que me fez entender muito da relação que ele, o pai e minha mãe sempre tiveram. Eu ficava rabiscando e sentindo o movimento da casa, que sempre foi uma casa alegre, sem zumbidos de aflição. Muito dada a monólogos minha casa de infância. Meu pai trabalhava num serviço pesado e sujo, volta e meia chegava da labuta ansioso ao meio dia e tomava banho, trocava a roupa e voltava para se sujar na tarde, mas ao meio dia, barriga cheia e cadernos espalhados sobre a mesa, não uma ou duas vezes ouvi ele discursar sobre a desordem reinante naquela casa onde a pessoa (ele) nunca conseguia saber se a roupa estava para lavar, secando ou para passar, mas era certo que nunca estava guardada no lugar. Afinal, Wil, onde estava? Ele chamava minha mãe Hilda de Wil, e exclamava e indagava sem eco sobre sua calçinha preferida que não estava a mão. Minha mãe, senhora do sítio, com três mil tarefas na agenda diária, nunca parou de fazer o que quer que estivesse a ordenar para procurar pelos trecos que ele haveria de encontrar sozinho, e pelas costas dele ela dizia que já chagava ser escrava das vacas. Sem levantar o olhar dos meus desenhos ouvia a cantilena da calçinha, sem dar importância quando era pequena, pois achava que era normal que homem e mulher usassem a mesma peça de vestuário íntimo, embora vendo no varal as calçinhas do meu pai, não entendesse porque ele usava tão feias e grandes, enquanto minha mãe e eu... bem, isso é história para outro pôr de sol...mas o assunto tornou-se extremamente divertido quando descobri que a tal peça para homens se chamava cueca. Minha mãe, um dia disse:
-Teu pai, acho que é daltônico.
Foi quando eu estava na quarta série e estudávamos este distúrbio ocular, cerebral, na leitura das cores. Dei de cara com ela num meio sorriso dos mais marotos quando levantei o olhar e perguntei por que ela achava. Respondeu:
-Pois não vê o assunto da "calçinha “ dele?!
-Sim, mãe, e porque ele chama assim?
-Não sei, percebo que toda roupa que tem tecido leve ele usa o diminutivo pra designar, então no verão é calçinha e camisinha...Rimos
-Porque não explica à ele que fica horrível.
–Nãão! Deixa ele em paz, iria ficar constrangido. Não faço isso com ele!
Mas meu irmão menor e eu fizemos, e assim usávamos em piadas e causos os termos de nosso pai, ele volta e meia nos surpreendia na chacota de seu linguajar. Um dia tentou ficar bravo e acabou desmontado num sorriso, deixou de chamar a calça de percal de calçinha, mas continua dando o maior trabalho encontrar algo, quando ele insiste em descrever pelas cores, da forma que só ele as enxerga.
Otzi
Para ver lindas fotos italianas, clique aqui - Titti Biachi:
http://youtu.be/WvndJQGsYa8
16 janeiro 2010
14 janeiro 2010
Mùsica de hoje: Celtic Woman - A New Journey - You Raise Me Up
http://www.youtube.com/watch?v=faKFcfytlxU
Quando eu estou abatido, oh minha alma tão cansada
Quando preocupações surgem e meu coração fica carregado
Então, eu me acalmo e espero aqui em silêncio
Até você vir e sentar-se por algum tempo comigo.
Você me levanta, de modo que eu posso ficar em pé sobre as montanhas
Você me levanta para andar em mares tempestuosos
Eu sou forte quando estou em seus ombros
Você me levanta, mais do que eu posso ser
Você me levanta, de modo que eu posso ficar em pé sobre as montanhas
Você me levanta para andar em mares tempestuosos
Eu sou forte quando estou em seus ombros
Você me levanta, mais do que eu posso ser
Não há vida – não há vida sem este desejo
Cada batida do coração impaciente, tão imperfeita
Mas quando você chega, eu me surpreendo
Às vezes, eu acho ter vislumbrado a eternidade.
Você me levanta, de modo que eu posso ficar em pé sobre as montanhas
13 janeiro 2010
Zilda Arns
Mas e nós? Que justificativas encontramos quando temos que abrir mão da existência exemplar destes espíritos contemporâneos evoluídos que nos deixam prematuramente, não importando a idade que tenham?
Dia destes fiz esta pergunta a uma mestra em espiritualidade. Conversamos sobre estes eventos naturais e anti naturais(quando obras da insensatez humana), que levam embora vultos de imprescindível importância ao desenvolvimento da rede caritativa no planeta, mesmo quando nós, que tanto gostaríamos de aprender e crescer na iluminação de seus exemplos não queremos acreditar que haja um propósito divino netas ocorrências.
Continuo chocada com o ato terrorista que em agosto de 2003, em Bagdá, vitimou o diplomata da ONU, Sergio Vieira de Melo, que conforme definiu o jornalista Jonathan Steele do The Guardian, foi “O melhor servidor público do mundo” - um servidor da humanidade.
Agora, desolada acompanho o noticiário sobre o terremoto que vitimou Dra Zilda Arns, no Haiti.
Dra. Zilda, a médica pediatra e sanitarista, a fundadora da Pastoral da Criança, e Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns...
Caminhava pelas ruas de porto Príncipe e durante o abalo foi atingida pelos escombros. O histórico de Dra. Zilda é irrefutável, e talvez seja a única personalidade pública brasileira da atualidade sobre a qual se pode afirmar que nunca houve uma nódoa do tipo que costuma envolver nalgum momento as pessoas públicas.
Lembro-me que na primeira vez que a vi em um programa de tevê fiquei com o pé atrás com a proposta que ela apresentava para diminuir o índice de mortalidade infantil por desnutrição no país. Foi antes dos anos noventa, e ao vê-la apresentar a multi-mistura, o alimento rico em vitaminas, feito com sementes de melancia e de abóbora e folhas de mandioca e beterraba, pensei que se fosse tão simples, já teria sido feito antes.
E que importa se ninguém fez antes?
Dra. Zilda fundou a Pastoral da Criança em 1983 e com o grupo de voluntários começou a distribuir e ensinar a fazer a multi-mistura.
Em função dos resultados rápidos como é o crescimento de uma criança saudável, o programa e a receita emplacaram e foi só uma das linhas de ação solidária deste grande ser humano que ontem partiu.
Que muitos outros se apresentem para a batalha da iluminação e solidariedade - a linha de frente foi desfalcada, e talvez seja esse o único consolo ou justificativa para perdas tão sentidas como esta, o de alertar e conclamar os dispostos a honrar a senda que foi aberta.
No Último Segundo do Google, José Serra, governador de São Paulo, diz: "Zilda Arns era uma mulher extraordinária. Movida pela fé cristã, conhecedora do espírito de solidariedade do nosso povo, simbolizava como ninguém o trabalho da Pastoral da Criança, com mais de 150 mil voluntários espalhados em mais de 3,4 mil municípios do Brasil, nas regiões mais pobres, atuando junto às famílias, às gestantes e às criancinhas".
Homenagem a Dra. Zilda:http://www.youtube.com/watch?v=Bmh7d6otGAk
12 janeiro 2010
Centauro Indeciso
Não dá para explicar o prazer do momento, eu não consigo.
É como disse Taiguara, “O encontro é lindo por ser simplesmente encontro. E quem se fecha não se acha, enxerga só a solidão.”
Eu apreciei ouvir as histórias de todos naquela noite, uma de uma vaca no telhado, contada em rimas pela Marina foi especial, mas não conhecia Isac e a esposa, que estavam afastados do grupo desde antes de eu começar a frequentá-lo, e a vibração do encontro com o Centauro Indeciso me chacoalhou e emocionou.
Agora leio no manual Educar para solidariedade: Fundamentos filosóficos do voluntariado de Gabriel Perissé, o brilhante conceito de que “Somos chaves uns para os outros. Chaves que abrem portas. Chaves que fecham portas. Um professor pode ser chave para desencadear (abrir cadeados) processos de aprendizagem, descobertas intelectuais, descobertas de caminhos profissionais. Um pai pode ser chave para manter o filho apenas comportado (as portas trancadas). Ou pode ser para o filho uma chave perdida, as portas escancaradas, ou outras portas para sempre emperradas.”
Quando você me diz que só andei passeando pela França e mostro as fotos que demonstram a trabalheira da exposição, você responde que estou me gabando por ter conseguido. Além de me ferir, se sua intenção é relacionar-se, sinto informar que está usando um pé de cabra ao invés d'alguma chave.
Mas sigo em frente.
Mesmo sem dizer: Me desculpe se meu blog lhe parece bobo, mas por favor leia-o e me diga o que acha que devo mudar, antes digo: o meu é assim, pois é assim que sei, você pode fazer um do jeito que sabe e vou querer ver para aprender contigo ou apenas apreciar.
Um sábio ao qual entreguei algumas chaves, me disse: Acho excelente quando você fala sobre você e o que conhece, como o mundo seria um lugar mais agradável e seguro para se viver se as pessoas falassem mais sobre o que sabem por experiência, e deixassem um pouco de lado subir sobre os bancos que outros construíram para gritar verdades que não são suas.
Schopenhauer também fala isso na A arte de Escrever, mas não sei se dá para levar ao pé da letra o radicalismo de Schopenhauer, embora dê vontade, pois é vibrante e nada medroso. Mas voltando ao Centauro Indeciso, em dezembro, no encerramento do ano dos Contadores de Histórias, pedi ao Isac que repetisse o Centauro Indeciso, e novamente a porta se abriu com as chaves do conto. Depois me perguntaram porque eu gosto tanto, e a minha verdade é que não sei explicar.
Também não sei se serei aceita no grupo de contadores, mas os momentos que tive de convivência com a rotina deles, as histórias que contaram me mostraram que caminho quero seguir. É bom, uai!
Amar a vida e tudo o que vem embrulhado nela e ter entusiasmo em descobrir e avançar me parece ser melhor do que pedir desculpas por existir.
11 janeiro 2010
Lenora
Parecia tarde, tarde...muito tarde, mas coelhinha da Alice (quase tartaruga atrasada), consegui chegar a tempo de ver a exposição da artista plástica Lenora Porto Telles Pires, na Parque Avenida Galeria de Arte, neste dia 08 de Janeiro. Último momento para conhecer o trabalho Transmutações da artista pessoalmente, a exposição se encerrava naquele dia. Ultimamente, é botar o pé para fora da casa e começa chover, mas se não sair, chove igual, ninguém mais se importa com cabelo úmido. E todos dizem: "Acho que levo a chuva para onde vou"...pois sim! Desci na Paulista como se tivesse saído do banho de recém e ainda cheirasse a sabonete - hei! Eu havia saído do banho de recém. A feiosa moda de usar galochas de borracha passou? Mas justo agora que mais precisamos dela? Na galeria movimentada e secamente acolhedora, a vibrante e equilibrada exposição aquecia o n°1776 da Av. Paulista. Não é mentirinha, eu usava esse sobre-tudo da foto ai, não é foto do inverno não, minha gente! Transmutações l e ll, as telas de Lenora, trabalho leve, elegante e denotando a caminhante adiantada na evolução espiritual. O que é perceptível através das palavras escritas da autora, e que confirma-se agradavelmente na apreciação do seu trabalho ao vivo. Lenora é muito bem sucedida ao representar na mídia que escolheu, a interação espiritualidade/matéria. Saudações à Lenora!
09 janeiro 2010
Certezas
08 janeiro 2010
Normose
Uma doença chamada "normalidade" - texto do Professor Hermógenes ¹